quinta-feira, 24 de maio de 2012

Amizades verdadeiras...


Uma boa amizade requer zelo e uma dose de dedicação. Amizades verdadeiras não precisam, necessariamente, de palavras. Bastam olhares e sorrisos de cumplicidade. Elas sobrevivem a distâncias e discussões. Entendem o outro e os aceitam como são: imaturo ou ingênuo, feliz ou infeliz, estressado ou calmo, nas crises de choros ou nas de risos.

Amizades verdadeiras... tomam a dor do outro mesmo sabendo que o problema não é seu. Revoltam-se, procuram soluções e lutam juntas. Respeitam o silêncio alheio, preservam os momentos mais relevantes e resguardam o sentimento do próximo.

Amizades verdadeiras... engolem a seco pra não discutirem, mas também têm a liberdade de falar a verdade mesmo sabendo que, às vezes, isso causará uma lágrima.

Amizades verdadeiras... passam horas juntas, mas sempre se esquecem de contar alguma coisa. Cuidam do outro quando se está levemente alterado, alcoolizado ou nervoso e te emprestam o ombro e os ouvidos nos momentos difíceis.

Amizades verdadeiras... são ciumentas, livres de invejas e desprendidas de ‘olho gordo’. Ficam empolgadas com a sua promoção ou com as suas novas aquisões e compartilham seus amores platônicos.

Amizades verdadeiras... são aquelas que te puxam a orelha, corrigem o seu português, te ensinam as regras dos ‘porquês’, aprendem com você a usar a tal da crase e te colocam costumes estranhos. Te ensinam a comer chocolate todos os dias, de praxe, um Mc Donald todo o mês e sorvete sempre depois do almoço.

Amizades verdadeiras... também te aplicam o hábito da leitura, te incentivam a escrever e te fazem ‘acordar pra vida no tranco’... São mais do que uma simples afeição ou costume de convivência. São laços que a gente não escolhe! Facilmente crescem com o tempo e firmam raízes profundas, tornando-se um sentimento leal e recíproco sobre quem a gente menos espera.