Que cada pessoa tem seu jeito peculiar de encarar as experiências da vida todo mundo sabe. O que para um é o fim do mundo, para outro pode ser até cômico. O que me deixa imensamente feliz, pode ser uma coisa corriqueira para muitos. O que é uma tragédia aos meus olhos, para outros não passa de uma grande bobagem.
Recentemente duas pessoas muito queridas estão enfrentando o fim de uma relação e cada uma delas vivendo à sua maneira a ruptura. O fato preponderante, imagino eu, é a idade: 18 e 30 anos. Usarei nomes fictícios: Clarinha e Malu.
Choro fácil, falta de apetite, insônia, o dia não tem mais o colorido de antes. Está tudo preto e branco, meio acinzentado para dar ainda mais dramaticidade ao caso. Não que Clarinha esteja sofrendo mais, simplesmente ainda não sabe lidar com a situação. Malu já não perde mais o sono, nem a vontade de comer, além do que, me confessou com um ar de vitória: “Eu nem chorei”. O que ela nunca mais quer, é perder seu tempo com um babaca.
Quando um namoro (romance, amor, rolinho) acaba nem sempre os laços com a pessoa são cortados definitivamente - o que na minha opinião é um erro, já que quando optam por serem amigos, é obvio que um dos dois não deseja apenas isso. Terminam, mas as mensagens e ligações não. Malu conta que ele ligou, mas ela preferiu não atender e não respondeu nenhuma de suas mensagens. Já Clarinha diz que fala com o falecido todos os dias.
Clarinha quer conversar, tentar se entender, quer mostrar pra ele que vale a pena tentarem mais uma vez. Ela precisa mostrar todo o seu amor, para quem sabe, ele se arrepender e voltar pra ela. Ele precisa entender que a vida dela não tem mais graça. Será que ele não enxerga que ela não conseguirá sobreviver? A coitada já está desidratada de tanto chorar e se perder mais um quilo entrará para o clube das anoréxicas. Seus dias são todos iguais, deita, não dorme, sai do quarto para cumprir com as obrigações que não consegue adiar, mas não vive. Só chora! Está irreconhecível, nem de longe parece aquela menina alegre e linda!
Malu não quer ver o Dito Cujo nem pintado de ouro e cravejado com brilhantes. Assim que decidiram pelo fim, ela ligou para as amigas e combinaram um chopinho à tarde. Alguns amigos que ela não via há algum tempo – devido ao ciúme desmedido do ex – já decidiram a programação: churrasco durante o dia, muitas risadas, aquela geladinha e uma balada a noite pra fechar com chave de ouro! Ela sai de casa cedo e não tem hora pra voltar. Quem a vê nota que está mais bonita e animada!
Só há uma certeza: nenhum fim é legal, mas nem por isso é o fim do mundo. Você fica calejada e a dor já não é tão intensa. Acredito que toda mulher precisa – trata-se de uma necessidade mesmo – passar por uma grande desilusão amorosa, porque essa dor dilacerante que acompanha a primeira desilusão serve para ensinar. Ensinar a não colocar a sua felicidade nas mãos do outro, ensinar que o sofrimento que parece matar, com o tempo, é exatamente aquele que fortalece e traz a certeza que: de amor ninguém morre!
Recentemente duas pessoas muito queridas estão enfrentando o fim de uma relação e cada uma delas vivendo à sua maneira a ruptura. O fato preponderante, imagino eu, é a idade: 18 e 30 anos. Usarei nomes fictícios: Clarinha e Malu.
Choro fácil, falta de apetite, insônia, o dia não tem mais o colorido de antes. Está tudo preto e branco, meio acinzentado para dar ainda mais dramaticidade ao caso. Não que Clarinha esteja sofrendo mais, simplesmente ainda não sabe lidar com a situação. Malu já não perde mais o sono, nem a vontade de comer, além do que, me confessou com um ar de vitória: “Eu nem chorei”. O que ela nunca mais quer, é perder seu tempo com um babaca.
Quando um namoro (romance, amor, rolinho) acaba nem sempre os laços com a pessoa são cortados definitivamente - o que na minha opinião é um erro, já que quando optam por serem amigos, é obvio que um dos dois não deseja apenas isso. Terminam, mas as mensagens e ligações não. Malu conta que ele ligou, mas ela preferiu não atender e não respondeu nenhuma de suas mensagens. Já Clarinha diz que fala com o falecido todos os dias.
Clarinha quer conversar, tentar se entender, quer mostrar pra ele que vale a pena tentarem mais uma vez. Ela precisa mostrar todo o seu amor, para quem sabe, ele se arrepender e voltar pra ela. Ele precisa entender que a vida dela não tem mais graça. Será que ele não enxerga que ela não conseguirá sobreviver? A coitada já está desidratada de tanto chorar e se perder mais um quilo entrará para o clube das anoréxicas. Seus dias são todos iguais, deita, não dorme, sai do quarto para cumprir com as obrigações que não consegue adiar, mas não vive. Só chora! Está irreconhecível, nem de longe parece aquela menina alegre e linda!
Malu não quer ver o Dito Cujo nem pintado de ouro e cravejado com brilhantes. Assim que decidiram pelo fim, ela ligou para as amigas e combinaram um chopinho à tarde. Alguns amigos que ela não via há algum tempo – devido ao ciúme desmedido do ex – já decidiram a programação: churrasco durante o dia, muitas risadas, aquela geladinha e uma balada a noite pra fechar com chave de ouro! Ela sai de casa cedo e não tem hora pra voltar. Quem a vê nota que está mais bonita e animada!
Só há uma certeza: nenhum fim é legal, mas nem por isso é o fim do mundo. Você fica calejada e a dor já não é tão intensa. Acredito que toda mulher precisa – trata-se de uma necessidade mesmo – passar por uma grande desilusão amorosa, porque essa dor dilacerante que acompanha a primeira desilusão serve para ensinar. Ensinar a não colocar a sua felicidade nas mãos do outro, ensinar que o sofrimento que parece matar, com o tempo, é exatamente aquele que fortalece e traz a certeza que: de amor ninguém morre!