sábado, 12 de março de 2016

O Diário de Anne Frank: a história que sobreviveu a guerra

Capa do livro O Diário de Anne Frank
Entre 12 de junho de 1942 e 1º de agosto de 1944, a jovem Annelies Marie Frank, ou melhor, Anne Frank, contava os dias para sair do seu esconderijo e voltar a sua vida normal – ou o que se poderia aproveitar após a Segunda Guerra Mundial.

Trancada com seu familiares no antigo escritório do seu pai, em Amsterdã, e juntamente com outra família, os van Daan e um dentista Albert Dussel, Anne deixava de ser uma menina – já muito esperta – para ser uma mulher que tentava lutar com a ânsia de entender o que acontecia ao seu redor.

Começou a escrever em seu diário com o intuito de que quando a guerra chegasse ao fim, pudesse publicar como foram seus dias escondidos, se alimentando de comida estragada, evitando fazer barulhos, com precários e calculados banhos, idas ao banheiro e o constante medo de ser descoberta.

No início de agosto de 1944, o que ela mais temia aconteceu: o esconderijo foi descoberto e Anne, separada de sua família, morreu no ano seguinte em um campo de concentração. O único sobrevivente dessa árdua estadia, seu pai, Otto H. Frank, recebeu posteriormente - em 1947 - o conteúdo no qual sua filha havia dedicado os últimos anos.


De origem judaica, os relatos diários da jovem narram seus sentimentos e descoberta, o amor e amizade, momentos de solidões e alegrias, decepções e esperanças juntamente com a certeza de que ela amadureceu de forma sofrida, sem condições de lutar por liberdade.

Apesar da grande notoriedade de Anne e do livro, confesso que esperava mais histórias, talvez um pouco mais de sofrimento, já que a guerra somente traz isso. Mas foi interessante ver o lado que precisava se esconder e conter a sua voz.

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