terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Férias... #partiuRecife

Em setembro do ano passado tive as minhas tão aguardadas férias!! Elas foram super desejadas, não somente pelo cansaço de um ano corrido, mas porque seria a realização de um sonho: viajar com a minha mamis e conhecer a praia, mais especificamente em Porto de Galinhas, Recife.


Embarcamos numa gostosa manhã de segunda. Aqui em Rio Preto, interior de São Paulo, vivíamos a época do inverno, beirando a primavera com um clima agradável. Pousamos em Campinas onde aguardamos nosso voo para Recife. Duas horas e cinquenta minutos depois descíamos no nordeste, prontas para embarcar em uma van rumo a Porto de Galinhas.

Com um pouco mais de uma hora chegamos na pousada em que passaríamos nossos melhores dias. Para o meu desencanto ventava muito, eu sentia frio e, para fechar com chave de ouro, chovia!!! Não era uma chuva forte, mas era daquelas que você não deseja ter em um lugar que vai para pegar um super bronzeado.

Cansadas, pedimos um lanche na pousada mesmo e nos preparamos para dormir, já que o dia seguinte seria cheio de atividades. A cada ventania, meu coração doía, e eu pensava: "Poxa vida, viajei tão longe para tomar chuva aqui!!". Mole que sou, passei a noite chorando, é claro. Às 4:40 levantei para ir ao banheiro e me deparei com uma grande claridade. Estava amanhecendo!! Escancarei a janela, deixei o sol entrar e nunca fiquei tão feliz por ter acordado tão cedo!!! (Ninguém havia me alertado que o sol nascia a essa hora. A desvantagem é que o sol se põe por volta das 18h, mesmo no horário de verão :(    ).

Ficamos na Pousada Cantinho do Porto, um local simples, com um quarto suficientemente bom, café da manhã com comidas típicas (sucos de graviola, siriguela, acerola, cajamanga e, lógico, tapiocas) e funcionários bem agradáveis. Bom, desde que tenha um chuveiro com água quente, eu não me importo com o lugar, mas a localidade dessa... ai aiii... apenas quarteirão da praia (um pouco distante da Vila, mas dava pra ir caminhando pela praia tranquilamente).

Nosso primeiro dia de atividades foi conhecer os pontos históricos de Recife e Olinda. Fechamos esse serviço com a Lucky, mesma empresa na qual contratamos o serviço de traslado. Vale ressaltar que eles foram pontuais em todos serviços traslado hotel, passeios, traslado aero.

Minha mãe tinha "O" sonho de conhecer Olinda desde sempre, então cada passo era um encantamento só. A caminho conhecemos pontos como a praia de Boa Viagem.


Praia da Boa Viagem, segundo a guia, há certos lugares
que não é aconselhável para banho por causa dos tubarões
Deixamos o ônibus na praça e após subir uma bela ladeira em Olinda, passamos por várias feirinhas e tudo, claro com uma visão super linda, com vista para o mar!

Subida da ladeira de Olinda

Mamis!
Uma dica, não saia comprando tudo o que vê!!! Toalhas e caminhos de mesas, bolsas, chapéus, camisetas, artesanatos variados etc... etc... etc...

Vista de Olinda
Feirinhas


Casa de artesanatos

As mais variadas coisinhas para lembrancinhas
No caminho é possível parar e conhecer, por fora, o Mosteiro De São Bento...


E as muitas e muitas casas coloridas!





Conhecemos a casa onde guardam os famosos bonecos de Olinda, tão famosos do Carnaval pernambucano. Para entrar na Embaixada dos Bonecos Gigantes, é preciso pagar R$ 10,00, por pessoa, e um monitor explica rapidamente como eles são armazenados, feito e claro, depois você está liberado para tirar fotos.






O centro de Recife também entra no passeio. É possível conhecer a arquitetura da cidade, as casas coloridas e a Praça Rio Branco, onde fica o Marco Zero, ponto inicial de "todas as distâncias para as terras de Pernambuco"... (Minha foto do Marco não ficou boa.)



Nesse local também é possível ver a Escultura Francisco Brennand, um escultor pernambucano. Por muito tempo o obelisco de Brennand, ou como é popularmente conhecido a Torre de Brennand, foi severamente criticada, pois lembrava o órgão genital masculino.

Obelisco - construído no ano 2000
A Casa Cultura é um local bem legal com uma arquitetura bem diferente. O lugar nada mais é do que a antiga cadeia da cidade que foi readaptada para vender artesanato. Cada cela vende um tipo de trabalho, roupas em algodão cru, peças para casa, bolsas, artesanatos diretos do sertão (tudo feito a mão, nada de maquinários), roupas infantis, xícaras, miniaturas de cangaceiros, enfim... uma infinidade de coisinhas legais que ficam pulando aos seus olhos dizendo: "me compre, me compre, me compre!".

Foto: Internet
Foto: Internet (a minha ficou ruim)
Acesso para as celas superiores
A cadeia tinha três andares, hoje a maioria é ocupada
pelas lojinhas de artesanato
No local ainda há uma cela original, para o visitante ter uma ideia de como era. Creio que ela também passou por uma boa reforminha, pois a conservação não estava tão ruim.

Cela Original
Infelizmente não fui na parte de cima, como a visita era guiada, com mais 40 pessoas, o tempo para ficar no local foi pouco. Uma dica de novo: não fique comprando - como a minha mãe - vá conhecer o lugar!! Apesar de não ver toda a Casa de Cultura, conhecemos uma mocinha bem bacana, mas infelizmente não lembro o nome, nem o número da cela.


Bom... para quem adquire a visita a Recife é basicamente esses pontos que irá passar. Além de conhecer a cachaçaria Cavalheira, a visita é praticamente para compras e não é um local tão interessante. Alguns dias depois, conversando com um taxista, ele nos contou que quem faz esses passeios particulares conhece outros pontos turísticos e não somente lugares de compras. Na próxima postagem tem mais um pouco de história sobre Porto de Galinhas.  

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