Embarcamos numa gostosa manhã de segunda. Aqui em Rio Preto,
interior de São Paulo, vivíamos a época do inverno, beirando a primavera com um
clima agradável. Pousamos em Campinas onde aguardamos nosso voo para Recife.
Duas horas e cinquenta minutos depois descíamos no nordeste, prontas para
embarcar em uma van rumo a Porto de Galinhas.
Com um pouco mais de uma hora chegamos na pousada em que passaríamos
nossos melhores dias. Para o meu desencanto ventava muito, eu sentia frio e,
para fechar com chave de ouro, chovia!!! Não era uma chuva forte, mas era
daquelas que você não deseja ter em um lugar que vai para pegar um super
bronzeado.
Cansadas, pedimos um lanche na pousada mesmo e nos
preparamos para dormir, já que o dia seguinte seria cheio de atividades. A cada
ventania, meu coração doía, e eu pensava: "Poxa
vida, viajei tão longe para tomar chuva aqui!!". Mole que sou, passei a
noite chorando, é claro. Às 4:40 levantei para ir ao banheiro e me deparei com
uma grande claridade. Estava amanhecendo!! Escancarei a janela, deixei o sol
entrar e nunca fiquei tão feliz por ter acordado tão cedo!!! (Ninguém havia me alertado que o sol nascia a essa hora. A desvantagem é que o sol se põe por volta das 18h, mesmo no horário de verão :( ).
Ficamos na Pousada Cantinho do Porto, um local simples, com
um quarto suficientemente bom, café da manhã com comidas típicas (sucos de
graviola, siriguela, acerola, cajamanga e, lógico, tapiocas) e funcionários bem agradáveis. Bom, desde que tenha um
chuveiro com água quente, eu não me importo com o lugar, mas a localidade dessa...
ai aiii... apenas quarteirão da praia (um pouco distante da Vila, mas dava pra
ir caminhando pela praia tranquilamente).
Nosso primeiro dia de atividades foi conhecer os pontos históricos
de Recife e Olinda. Fechamos esse serviço com a Lucky, mesma empresa na qual
contratamos o serviço de traslado. Vale ressaltar que eles foram pontuais em
todos serviços traslado hotel, passeios, traslado aero.
Minha mãe tinha "O" sonho de conhecer Olinda desde sempre,
então cada passo era um encantamento só. A caminho conhecemos pontos como a
praia de Boa Viagem.
Praia da Boa Viagem, segundo a guia, há certos lugares que não é aconselhável para banho por causa dos tubarões |
Deixamos o ônibus na praça e após subir uma bela ladeira em Olinda, passamos por várias feirinhas e tudo, claro com uma visão super linda, com vista para o mar!
Subida da ladeira de Olinda |
Mamis! |
Uma dica, não saia
comprando tudo o que vê!!! Toalhas e caminhos de mesas, bolsas, chapéus, camisetas,
artesanatos variados etc... etc...
etc...
Vista de Olinda |
Feirinhas |
Casa de artesanatos |
As mais variadas coisinhas para lembrancinhas |
No caminho é possível parar e conhecer, por fora, o Mosteiro De
São Bento...
E as muitas e muitas casas coloridas!
Conhecemos a casa onde guardam os famosos bonecos de Olinda,
tão famosos do Carnaval pernambucano. Para entrar na Embaixada dos Bonecos Gigantes, é
preciso pagar R$ 10,00, por pessoa, e um monitor explica rapidamente como eles são
armazenados, feito e claro, depois você está liberado para tirar fotos.
O centro de Recife também entra no passeio. É possível conhecer
a arquitetura da cidade, as casas coloridas e a Praça Rio Branco, onde fica o
Marco Zero, ponto inicial de "todas as distâncias para as terras de
Pernambuco"... (Minha foto do Marco não ficou boa.)
Nesse local também é possível ver a Escultura Francisco
Brennand, um escultor pernambucano. Por muito tempo o obelisco de Brennand, ou
como é popularmente conhecido a Torre de Brennand, foi severamente criticada,
pois lembrava o órgão genital masculino.
Obelisco - construído no ano 2000 |
A Casa Cultura é um local bem legal com uma arquitetura bem
diferente. O lugar nada mais é do que a antiga cadeia da cidade que foi
readaptada para vender artesanato. Cada cela vende um tipo de trabalho, roupas
em algodão cru, peças para casa, bolsas, artesanatos diretos do sertão (tudo
feito a mão, nada de maquinários), roupas infantis, xícaras, miniaturas de
cangaceiros, enfim... uma infinidade de coisinhas legais que ficam pulando aos
seus olhos dizendo: "me compre, me compre, me compre!".
Foto: Internet |
Foto: Internet (a minha ficou ruim) |
Acesso para as celas superiores |
A cadeia tinha três andares, hoje a maioria é ocupada pelas lojinhas de artesanato |
Cela Original |
Bom... para quem adquire a visita a Recife é basicamente
esses pontos que irá passar. Além de conhecer a cachaçaria Cavalheira, a
visita é praticamente para compras e não é um local tão interessante. Alguns
dias depois, conversando com um taxista, ele nos contou que quem faz esses
passeios particulares conhece outros pontos turísticos e não somente lugares de
compras. Na próxima postagem tem mais um
pouco de história sobre Porto de Galinhas.
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