sábado, 20 de fevereiro de 2016

#PartiuFérias: Parte III

Claro que toda a viagem pede um dia de sossego, sem passeios pré-definidos e horários corridos. Começamos nosso terceiro dia caminhando pela praia de Porto de Galinhas...



Às 9 da manhã o sol estava tão alto que a sensação é que já estávamos ao meio dia. Entretanto, a brisa do mar não deixava sentir que queimávamos. Era o terceiro dia de viagem e por causa do protetor solar não tinha uma marquinha. Decidi então que sairia sem!! Passei só no rosto para prevenir manchas e pé na areia. Andamos, andamos, andamos, relaxamos, tomei uma hora de sol e você já pode imaginar o resultado, não é?! Quase precisei dormir sentada já que não podia encostar em nada!! Mas não me arrependo! Rsrsr.

Tiramos o dia para ficar sentadas olhando para o horizonte e, claro, comendo...


Pensa em um peixe bom!!
Filé de Pescado com macaxeira e fritas!! 


Nesse mesmo dia fiz mergulho, não me recordo o nome da empresa, só lembro que o instrutor era do Uruguai – ou da Argentina. Senti vontade de desistir, pois senti dificuldade em respirar com o tubo, mas no final, mesmo não ficando muito tempo embaixo d'agua compensou. Imagina um lugar silencioso – um pouco gelado – porém calmo, com peixinhos nadando ao seu redor ... ai aiii...


Após um dia de descanso, o penúltimo dia de viagem deixamos para andar de buggy e conhecer as praias ao redor. A primeira que conhecemos foi Muro Alto, de longe, a minha favorita. Pertence a uma reserva de Mata Atlântica, é rodeada por coqueiros, suas águas são quentes e calmas. Uma pena que em sua volta estão enchendo de luxuosos hotéis e resorts. Logo, infelizmente, já não haverá tantas belezas naturais. Não fomos até as piscinas naturais, mas compensou o descanso pós caminhada.

Muro Alto, vista da parte mais alta


Águas claríssimas!

Na sequência, o destino foi a Praia de Cupe. Tem alguns lugares onde se formam as piscinas naturais, mas o mar segue mais revolto, com boas ondas para os surfistas. Perto dos quiosques há um movimento maior, mas ao longo da praia ela é bem deserta.

Praia do Cupe
Pé na estrada de novo, a parada foi em Porto de Galinhas e decidimos ir de jangada até as piscinas naturais. Minha mãe ficou encantada por estar no meio do mar com água cobrindo apenas os pés!

Vila de Porto de Galinhas no fundo

"Mapa do Brasil" localizado no meio das piscinas naturais em Porto


Ouriço! Dizem que o problema maior em pisar nele são os espinhos
que as pessoas não retiram direito e por isso eles inflamam

Em piscinas maiores, os turistas podem entrar e nadar com os peixes
A próxima visita foi em Maracaípe! As águas claras são super agitadas, ótimas para os surfistas e não muito indicadas para os banhistas, tem ao seu redor, muita beleza natural e coqueiros.

Chegando em Maracaípe


A última parada é no Pontal de Maracaípe. Conhecido também como uma espécie de mangue, onde você pega uma embarcação e vai conhecer os cavalos marinhos. Não fiz esse passeio, mas o valor sai R$ 10 por pessoa.



O passeio de buggy começou às 8:30 e terminou por volta das 16:30, passamos o dia com o Edii Turismo, um bugueiro super gente boa que nos falou muito a respeito das praias que passamos, os trajetos que fazíamos etc etc etc.

Infelizmente tudo o que é bom dura pouco, nossas férias acabaram, mas no último dia aproveitei para conhecer uma feira, em Ipojuca, (minha mãe encasquetou que queria comprar um queijo coalho - verdadeiro - e só vendia nessas feirinhas de ruas). Mas a feira é bem simples, com peixes frescos, expostos sem refrigeração e ainda sem retirar as cabeças (coisas que não vemos com tanta frequência por aqui), frutas e legumes com aparências bem melhores que da nossa região. Tudo bem simples mesmo, mas lotada de pessoas fazendo compras.


Média de valores...

Os valores dos táxis são tabelados e na época custavam R$15 do centro até as pousadas da redondezas. As vans e as kombis (os coletivos) saíram por R$ 2,50 e rodavam até os vilarejos mais distantes como Nossa Senhora do Ó e Ipojuca.

Em uma das noites comemos isca de filé de pescado amarelo com macaxeira frita. Delícia! Gastamos cerca de R$ 80.


Outra vez jantamos num lugar bem cheio, com comida para duas pessoas por R$ 35, entretanto eu gostaria de lembrar o nome para não indicar! Funcionários desatentos e uma moça que parecia a dona gritando com eles no meio dos clientes. Deselegante!

A quantidade de comida é grande, entretanto o sabor não é muito bom
O Barcaxeira é um local que várias pessoas citam na internet como um bom lugar para comer e realmente faz jus. Pedimos um escondidinho de bacalhau que estava sensacional! Creio que gastamos, junto com a bebida, uns R$ 75.

Normalmente, em todas as viagens, acho que a gente acaba gastamos mais é com a parte da alimentação. Mas já que você se programa para fazer algo diferente, é justo comer bem. Algo que não comi muito foram comidas mais diferentes, as típicas. A maioria dos pratos eram grandes e o certo seria dividir, mas a minha mãe queria ficar nos básicos mesmo.

No último dia almoçamos no restaurante próximo a pousada, Pôr do Sol. Ele fica próximo a Cantinho do Porto e os donos são de Goiânia. Escolhemos um arroz com brócolis acompanhado de peixe grelhado e batata fritas! Simplesmente delicioso e muito bem temperado.

Almoço no restaurante Pôr do Sol
(prato infantil, no valor de R$ 29,90)
Bom, uma coisa que aprendi é que cinco dias para uma viagem dessas é pouco tempo. O certo são sete dias mesmo, pois com as esperas em aeroportos a gente não descansa direito. Acho que a dica principal que posso deixar, e que esqueci de contar logo no começo, é que comprei a viagem pelo site da Azul (passagens, pousada e traslados). Eu havia cotado somente na CVC, mas adquirindo pela internet economizei quase mil reais e os horários de saídas/ chegadas ainda foram bem melhores! Espero ter ajudado e espero contar sobre uma próxima viagem em breve! Até!

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